Na ala oeste da Casa Branca...
Com um elenco e um roteiro excelentes, ’The West Wing’ é um seriado que destoa da mediocridade da TV apresentando, de forma pedagógica e inteligente, o dia-a-dia do gabinete presidencial do homem mais poderoso do mundo.
Esta acima foi a melhor definição que consegui encontrar para "The West Wing". Primeiro vou falar um pouco sobre a série. Bom, o seriado iniciou em 1999, com o poderoso Martin Sheen no papel principal, que no caso seria nada mais nada menos do que o Presidente (fictício) dos EUA. No ano de 2006 a série levou ao ar seu último episódio, pela NBC entre os americanos e pela Warner no Brasil. Outra situação interessante é que The West Wing passou também em TV aberta por aqui, ocupando um horário no programa "Séries Premiadas" do SBT, com o nome de "Na ala oeste da Casa Branca".
The West Wing tratou dos mais diversos assuntos de ordem política, econômica e social; e, claro, trouxe à tona os bastidores do poder. Séria? Sim. Chata? De jeito nenhum.
Acho que a maior virtude do programa, ao longo das 7 temporadas em que esteve no ar, foi ter diálogos excepcionais, muito pelo fato de não tratarem o presidente como uma personagem qualquer, muito disso se deve ao criador e principal roteirista, Aaron Sorkin que consegue de forma extraordinária, ambientar o cotidiano a ser demonstrado pela série.
Outra situação interessante é a valorização dos personagens codjuvantes, assim como o elenco e os roteiros de E.R. nunca esquecem enfermeiras e atendentes, os de The West Wing dão destaque aos funcionários de baixo escalão e a outros colaboradores que trabalham na sombra.
Mais um ponto em que a série se destacava, é como ela trata o domínio na arte de entremear relações íntimas, moral política, conflitos internos e problemas internacionais, e em mostrar que o homem mais poderoso do mundo é um homem como qualquer outro.
Curiosidade: No início do terceiro ano de produção, em outubro de 2001, Sorkin escreveu um episódio especial inspirado nos atentados de 11 de setembro, mas recusando a mesmice e o maniqueísmo de que o governo Bush é sempre grande apreciador.
Portanto, com um roteiro claro e pedagógico, The West Wing consegue encenar, simultaneamente, a vida cotidiana de um governo enorme e suas ramificações na vida de milhões de pessoas, permanecendo sempre compreensível e apresentando qualidades pedagógicas surpreendentes.
Um episódio notável (e bem emocionante) foi o último e derradeiro da série, onde o Presidente Bartlet e sua equipe relembram bons e maus momentos enquanto se aprontam para se despedir da Casa Branca e dos telespectadores. No adeus, participações especiais (como a da atriz Janeane Garofalo, por exemplo) e o retorno de Rob Lowe no papel de Sam Seaborn, o ex-Diretor de Comunicações do Governo Federal.
"The West Wing" sai de cena aclamada por público e, sobretudo, pela crítica: em sua história, a série venceu 2 Globos de Ouro, 25 Emmys e outros 54 prêmios.
Ou seja, outros 81 bons motivos para quem não viu ver, e para quem já viu, rever, o mandato do presidente Bartlet.
Abraços!
2 Comentários:
entendo q seu blog seja novo, mas o inicio é mesmo mais dificil, o meu tem uns 2 ou 3 meses e já ta começando a ter uns freqntadores "fieis", ai começa a ficar mais facil.
Só te aconselho a procurar colaboradores q levar o blog sozinho é bem dificil depois de um tempo. Mas é meio dificil, no meu pro exemplo até agora só consegui uma q me ajuda
então ok, vou te adicionar nos favoritos do blog
adiciona aqui tambem?!
Ian,
Parabéns e obrigado!!!
Você foi exato na apresentação e sinopse do que é o dia-a-dia de The West Wing.
Agora deu vontade, vou por no DVD a terceira temporada.
Valeu e continue assi, ganhou um leitor.
abswartax
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